terça-feira, abril 12, 2005

A morte de Karol Wojtyla

A morte do Papa teve um efeito estranho nos católicos. Uniram-se para prestar homenagem a um Papa que se adaptou aos tempos modernos, conviveu com a comunicação social, tentou ser global. Se é verdade que em termos teológicos não levou a grandes desenvolvimentos e ainda agudizou alguns tabus como a homosexualidade, o preservativo, o aborto, etc, em termos de missão como papa foi exemplar.
Como crente, é verdade que não me revejo em muitos aspectos da Igreja Católica Apostólica Romana, mas tenho de confessar a minha admiração por este Papa e ainda mais admiração pelo Homem, Karol Wojtyla. Foi alguém que abraçou uma missão, que acreditava nela e que a levou até ao fim, mostrando a todo o Mundo que as pessoas devem tentar cumprir aquilo a que se propõe. Pregou pelo exemplo.
Dizem que vai chegar a santo rapidamente, pois já cumpre com o requisitos (palavra estranha para esta situação) para sê-lo: ter 2 milagres reconhecidos pela Igreja. Parece que curou duas pessoas, uma após uma visita e outra após de lhe dar a comunhão. Não vou discutir os factos, mas a verdade é que, se assim fôr, é o primeiro santo que viveu na nossa era.

Em relação à "prostituição" da sua morte, os chulos que são a comunicação social, não vão parar de rondar enquanto as audiências não baixarem. Infelizmente, é este o mundo em que vivemos. O veredicto da Casa Pia deve estar aí a sair, portanto...

Concorde-se ou não com a religião, o Homem foi notável. Descanse em paz.

Abraços

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