quinta-feira, janeiro 27, 2005

Já dizia a minha Avó: Homem pequenino ou velhaco ou dançarino!

Acho que esta frase cai que nem uma luva a esse anão execrável chamado João Pereira. Além de ser um jogador de futebol deplorável, é um ranhoso! A forma como teatralizou a expulsão do Hugo Viana é nojenta. Eu vi o jogo com Benfiquistas meus amigos e ouvi da boca deles: "Este puto é nojento, nem merece jogar no Benfica!". O Benfica ganhou o jogo, mereceu-o, mas acho que o Sporting merecia mais. Mas o ranhoso do João Pereira sujou a camisola que veste e tomou o caminho mais fácil. O caminho do engano e da dissimulação. Acho que é daqueles jogadores que nunca vai sair da cepa torta. Porquê: PORQUE É UM RANHOSO! Não vou falar sobre a não explusão do Bruno Aguiar, porque essa não é culpa do jogador, mas sim do árbitro. Mas enfim, o Benfica fez o seu melhor jogo da época e mereceu ganhar só por causa disso. A vitória não fica mal entregue, mas volto a dizer: o Sporting merecia-a mais.

Hoje é dia de Derby! Outra vez?!?!?!

É verdade, 20 dias depois, é altura de se jogar mais um Derby. Como diria o Djzinho, "O único Derby". A única diferença é que, desta vez, o jogo é no estádio da luz. Claro que as diferenças não se vão ficar por aí. O Sporting tem vários jogadores com problemas físicos e, dois deles, não vão poder jogar: Carlos Martins e Douala. Se o segundo é relativamente substítuivel, o primeiro, a jogar como estava até os médicos da Selecção o lesionarem (estranho!), é quase insubstítuivel. No benfica a única baixa de vulto é o Miguel. Por causa disto e também pelo desejo de vingança do benfica, acho que a vida do Sporting vai ser muito complicada e que hoje à noite vou sofrer brutalmente.

Acabo a minha mini-crónica com a mesma frase da última vez:

Que ganhe o melhor? Não, que ganhe o Sporting!

sábado, janeiro 22, 2005

Como são díficeis as relações entre as pessoas!

Penso que o maior problema está relacionado com as expectativas e com a sua gestão. Isto aplica-se tanto às relações pessoais, como às profissionais. Muitas vezes, criamos expectativas à volta dos nossos amigos(as), colegas e companheiros(as), às quais eles(as) nunca poderão ou não quererão corresponder. Ao não corresponderem, geram-se conflitos. Esta gestão é coisa complexa e por vezes inatingível. Não quer isto dizer impossível. Mas uma coisa é certa, tem de haver justiça na definição das expectativas e vontade de corresponder.
A quem já não aconteceu ter problemas, a nível profissional, por nos pedirem um trabalho para o qual não temos competências para realizar? Qual é o resultado, normalmente? Gorarmos as expectativas! Este é um dos caso em que a definição da expectativa foi demasiado alta. Injusta, mesmo.
E a nível pessoal, quantas vezes já vos aconteceu desejarem uma modificação mínima no comportamento de um amigo(a)/companheiro(a) e ele não acontecer? A mim várias vezes!
Qual é a solução em cada uma das alternativas? Penso que se apresentam 3 possibilidades:
1. A expectativa é alterada e adaptada à situação
2. Consegue-se uma alteração do comportamento através da persistência e elequoência
3. Entra-se em ruptura.

É uma gestão possível, mas de díficil execução.


Ps: Hoje estava um bocado filosófico...

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Porque são medíocres os nossos políticos

Porque são mal pagos!!!
O ordenado de um ministro pode parecer chorudo à primeira vista, mas quando comparado com o ordenado que qualquer empresa privada pode pagar, percebemos que só entram para a política três tipos de pessoas:
- desqualificados que não conseguem ter sucesso numa empresa privada
- quadros à procura da reforma dourada (leia-se: cargos de administradores não executivos nas grandes empresas, em troca de serviços prestados à "nação")
- sonhadores que ainda acreditam que podem mudar o mundo

Quando digo isto, não falo sem conhecimento próprio, já que, nos tempos da Universidade, fiz uma iniciação à vida política, fazendo parte duma lista independente, vencedora das eleições para a direcção de determinada Associação de Estudantes. Tudo correu bem, até tomarmos posse. A partir daí, começou cada um a puxar para seu lado, em defesa dos seus interesses pessoais e dos interesses dos seus partidos. Sim, a suposta lista independente, era assim chamada porque as pessoas que a constituíam eram filiadas nos mais variados partidos e eu era o único realmente independente. Aliás, nunca fui filiado num partido e penso que nunca serei. Se é verdade que havia algumas pessoas válidas nesta direcção, também é verdade que nenhum deles seguiu a vida política. O único do grupo que seguiu a política foi... o imbecil do grupo. Cedo me apercebi como o grupo dos desqualificado chega à política.
Analisemos então o segundo grupo. Normalmente, é gente com algum arcaboiço no mundo da gestão/economia/advocacia/engenharia, que decide que a melhor maneira de ficar rico é entrar para o governo. Mas não com o salário de ministro, mas sim com os favores em cadeia (bom filme, lamechas, mas bom!) que poderá cobrar no futuro. Basta olhar para a quantidade de ex-políticos, com cargos não executivos, que estão nos quadros das grandes empresas nacionais. Garanto-vos que não estão lá por causa dos seus lindos olhos.
Em último lugar, os sonhadores! Esses pensam que podem mudar o Mundo, mas rapidamente começam a perceber que, para estar na política, têm de pertencer a um dos dois grupos anteriores. Parece-me ser, nitídamente, o caso de alguns Bloquistas.

O que eu acho que é mais triste no meio disto tudo, é que, o nosso país esteve entregue, nos últimos anos, ao grupo dos desqualificados (larga maioria) e a alguns quadros em final de carreira (poucos). As pessoas competentes estão nas empresas privadas, são brilhantes e trabalham que se fartam. No entanto, há um pequeno pormenor: são bastante mais bem pagas e sabem que, se meterem o pé na argola, podem ir para a rua (conceito estranho para um político). Os governos têm de se comportar como a maior parte das empresas onde eu trabalhei, devem recrutar os melhores, tentar retê-los nos seus quadros através de um bom pacote de benefícios mas exigindo ver o trabalho feito. Bem feito.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Uma pequena reflexão (tarde e a más horas)

Hoje foi um dia de ressaca. A noite de ontem foi um pouco agitada. Depois das emoções do meu Sporting (dizia eu que não queria sofrer!), a noite seguiu para um farto jantar, na já clássica Adega do Kais. A noite era de festa e também de despedida. O nosso amigo djzinho está de partida para Madrid, onde irá desempenhar as funções de nosso enviado especial, além das suas obrigações profissionais. Infelizmente, não é a primeira vez que a sua ausência se irá fazer sentir por um período de tempo razoável, mas uma coisa é certa, cá estaremos à espera dele. Resta-me apenas desejar-lhe Boa Sorte e dizer-lhe Tee Jay.
Como é normal nestas situações, grande parte do dia seguinte foi passada em casa. Aproveitei para dar uma vista de olhos no Expresso e dei por mim a pensar: "Porra, estes últimos meses de 2004 foram uma literal merda" (quando disse isto pensava apenas no que se passava a nível nacional e internacional, já que a nível pessoal as coisas dificilmente poderiam correr melhor). Estava na altura de fazer uma pequena revista do ano, como aquelas com que somos bombardeados no final/início de cada ano por rádios, tv's e jornais. Confesso que fiquei preso nos último 5/6 meses.
Vejamos então alguns dos factos mais importantes destes últimos meses (poucos mas bons):
1) O Santana Lopes chega ao poder (pasma-te ó alma), cidadão que eu sempre pensei mais talhado para a gestão de clubes nocturnos. Pensava eu já tinha sido uma desgraça vê-lo à frente do meu clube, quando, sem aviso, lhe entregam o poder do meu amado país.
2) O Bush é reeleito. O povo americano é facilmente manipulável e a família Bush é mestre nesta arte. O que se passou e se está a passar nos Estados Unidos prova que a realidade é bastante maleável e que nem sempre nos devemos fiar naquilo que lemos, ouvimos e vemos. Penso que, agora, só a História irá pôr o George W. Bush no seu devido lugar.
3) Os fait diverts da vida Nacional foram mais que muitos. Entre a cortina de fumo lançada sobre o caso Casa Pia, passando pelo Apito Dourado, pelas trapalhadas e cretinices do governo e pela inoperância da oposição, ainda deu tempo para assistir a uma situação bizarra: a ascenção a herói popular da aberração José Castelo-Branco.
4) Jorge Sampaio demite o governo de Paulo Portas, desculpem, de Santana Lopes. Eu não suporto o Paulo Portas, mas a verdade é que o "ser" conseguiu governar um país com 7% dos votos. É obra!
5) O maremoto do Sudeste Asiático. Sobre este facto não me vou alongar, pois a tragédia é demasiado profunda para ser analisada neste momento.

O que nos reserva 2005? Á primeira vista não parece que seja grande coisa. Em Portugal, e a julgar por estas primeiras semanas de pré-campanha, continua o vazio de ideias vindo de todos os partidos. Assim é díficil escolher. Mas este assunto irei desenvolvê-lo numa próxima crónica. No Mundo, quando o país que ambiciona ser o líder do mundo é dirigido pelo Bush e o Durão Barroso é o presidente da União Europeia, acho que está tudo dito.

Ainda assim, tenho esperança que as coisas melhorem, não fosse a côr do meu clube a côr da esperança. Vou para a cama com esse pensamento na cabeça.

Ps: Hoje ouvi o Ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, dizer que era de mau gosto dizer que o dia de folga que tirou em S. Tomé é apropriação indevida de dinheiros públicos, depois de ter viajado num Falcon alugado pelo Estado Português e passado o dia a mergulhar às nossas custas. Alguém explica a este senhor que os dinheiros públicos são para ser utilizados em benefício do interesse público? Como é que esta gente chega ao Governo? Já não bastava a Ministra da Educação, Maria do Carmo Seabra, dizer que achava desinteressante explicar-se perante a câmara que representa o povo português? Até o Mota Amaral que é, normalmente, bastante calmo se exaltou com essa senhora. Parece que a trapalhada da colocação dos professores não é suficientemente importante para ter de se explicar...

domingo, janeiro 09, 2005

Hoje é dia de Derby

É um facto, já entrámos em estágio para o grande derby. É sempre um jogo em que o coração fala mais alto que a razão.
Ao contrário do meu grande amigo djzinho, sou um Sportinguista convicto e o meu coração pede uma vitória. Se o futebol fosse lógico, o Sporting ganharia o jogo, mas todos sabemos que o futebol é um jogo ingrato e, por isso, as hipóteses são iguais para os dois lados.
Opiniões é coisa que não falta nestas alturas, mas não perguntem a minha. Daqui bocado vou para o estádio sofrer. Só espero que não sofra muito.

Que ganhe o melhor? Não, que ganhe o Sporting!

sábado, janeiro 08, 2005

Depois de Almoço

Neste momento as ideias são vagas, muito rebuscadas. Os olhos pesam. O sangue fluí nas minhas veias tão devagarinho, mas tão devagarinho, que o pensamento antes de o ser já o era... Bom, o que quer que seja é o aparelho digestivo a falar. Por todos os motivos e razões vos peço compreensão. Estou ansioso. Sinto-me adormecido, mas eufórico. O momento da verdade aproxima-se. 10, 9, 8, 7, 6, 5... Estamos em contagem decrescente. Eu sei que mais logo umas quantas pessoas vão lacrimejar. Suspirar por essa cidade fora. Enquanto a capital se vestirá de encarnado. E a tristeza será abafada pela alegria e euforia de muitos milhões. É, é isso, estou com a ponta toda. O tiro pode sair-me pela culatra, mas não tenho medo. Nada receio. Desejo antes de tudo o resto, um grande espectáculo. Um ambiente vibrante e efervescente. Com a verdade do futebol a vir ao de cima. Um jogo onde o FC Porto não seja interveniente directo, mais facilmente assistimos a um embate onde a verdade desportiva está presente. Não pretendo dar muita importância a esse pequeno clube da Galiza, mas o ser humano tem uma terrível dificuldade em se abster da podridão, dos odores nauseabundos com que a sociedade nos contempla diariamente. Por isto e muito mais, sem intenções regionalistas, viva Lisboa!!! Viva Portugal!!! Viva a regionalização!!! Rui Rio, não é nada contra ti, não é nada pessoal, mas se for possível o Porto ser anexado por Marrocos, muita gente rejubilará de alegria... Poderão estar cansados das minhas afirmações pouco dignas. Ou até mesmo agressivo/desportivas. Mas infelizmente existem duas faces do desporto em Portugal... A de Portugal e a do Porto.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Derbi ou Clássico???!!! A verdade é que é o único!!!

Amanhã é o Dia D!!! Ou o Dia B ou o Dia S... No final da batalha se verá. O meu coração, que não consegue ser imparcial diz que o Benfica vai vencer, pois claro!!! Pode ser como no ano passado, apenas por 1-0 e no final do encontro... Com Liedson, sem Liedson, os lagartos que se cuidem. Não nego que se torna mais simples se o rapazito não jogar, porque se não for ele, só mesmo ao Pampilhosa conseguem ganhar... Mas deixemo-nos de gracinhas. Que seja um grande espectáculo!!! Porque o jantar a seguir será com certeza!!! Voltando ao DerbiClássico... No dia em que os tripeirinhos de merda movimentarem massas como estes dois grandes da europa, aí podemos conversar. E nunca se esqueçam, podem encher a Av. dos Aliados, mas que merda é essa ao pé da Av. da Liberdade???!!! Viva o SLB, Viva o SCP, Viva Lisboa!!!

Djzinho is onfire!!!!

Meu grande amigo Bilas,
É com enorme prazer que me associo a esta ideia, a este espaço, a esta loucura, a este cantinho de preversão e gargalhada.
Quero dar o meu contributo para este Blogzinho. Com a minha critica, ironia, realidade, tenacidade, blablablabla...
Que este Blog se transforme num tsunami de diversão!!!
(A parte do tsunami não era uma graça, sei que o momento não é o mais oportuno para usar esta palavra, mas já está, já está...)

sábado, janeiro 01, 2005

Nasce o Miserável Mundo Novo

Hoje, dia 1 de Janeiro de 2005 nasce um novo espaço na Blogoesfera, com o arrancar de um novo ano. Pretende ser um espaço onde iremos mostrar a nossa versão da verdade, de uma forma despretenciosa e despreocupada.
Não é nossa ideia fazer jornalismo puro e duro (longe disso), mas sim apresentar pontos de vista variados, vindos de diferentes quadrantes e de diferentes origens.
Contamos entre os nossos "quadros" com, por agora, três correspondentes no estrangeiro, desde Espanha a Singapura, que nos irão mostrar como é ver o nosso país à beira mar plantado a partir de países a sério.
Esperamos cumprir com o nosso objectivo: informar, opinar e... desinformar.

Até Breve